Bernard próximo de sair do Atlético-MG

30 07 2013

Proposta da Ucrânia agrada dirigentes; partida de quarta pode ser a última pelo clube

 

Por Matheus de Andrade

Bernard, mais um brasileiro que pode ir para o Shakhtar (Foto:EFE)

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, deixou bem claro quando recusou a proposta do Tottenham por Bernard, que o valor desejado pelo dirigente é de 25 milhões de euros (cerca de 75 milhões de reais). A proposta do clube inglês foi de 18 milhões de euros, (algo em torno de 54 milhões na moeda brasileira). Além disso, Kalil fez questão de ressaltar que só liberaria o atleta após a final da Libertadores.

A competição continental chegou ao fim, e uma proposta do Shakhtar Donetsk alcançou o que o clube pediupelo atleta. A questão é que o Porto e o Arsenal teriam interesse no meio campo da seleção e estas duas opções seriam as prioridades do jogador.

– Eu não posso falar os interessados. É difícil falar (sobre o Porto), é desejo do meu pai e o desejo dele às vezes vai pelo coração e o que ele acha e muitas vezes não é assim. Tem que ver o que é melhor, ver todas as possibilidades e tudo que existe no futebol. Tem que ver os detalhes para não haver arrependimento. Estou estudando as possibilidades para sair feliz e o Atlético também – disse o atleta.

Em entrevista nesta segunda feira (29), Bernard admitiu que a partida contra o Atlético Paranaense, nesta quarta-feira (31), pode ser sua última pelo clube mineiro.

-Desde que acabou a Libertadores, isso entrou em pauta na vida. A gente vem conversando e há uma possibilidade grande de ser meu jogo de despedida. Não tem nada definido, mas há essa possibilidade. Vou esperar o momento certo.

Bernard está na lista de convocados por Felipão para o amistoso contra a Suíça. Além de conquistar a Copa das Confederações em junho pela seleção., o jogador de 20 anos, venceu a inédita Libertadores com o Atlético MG, e os campeonatos mineiros de 2013 e 2012. Caso a venda se concretize, será a maior da história do alvinegro. Como o clube possui 75% do passe do atleta, o valor embolsado gira os 55 milhões de reais, nos últimos cinco anos, a soma de todas as vendas atleticanas ficaram cerca de 60 milhões de reais.





Aniversário de um Mestre

26 07 2013

Telê Santana completaria hoje 82 anos de idade

Por Diogo Belley

O ex-ponta-direita Telê Santana com a camisa do Fluminense, seu time de coração (Foto: Revista do Esporte)

Há exatos 82 anos nascia, em Itabirito-MG, Telê Santana da Silva. Conhecido como “Fio de Esperança” ou simplesmente como “Mestre”, o ex-jogador e ex-treinador fez história por onde passou. Fosse jogando ou comandando.

A carreira como atleta começou no Itabirense Esporte Clube, um time próximo a casa dele. Fluminense do coração, Telê passou também pelo América de São João Del Rei antes de chegar ao Tricolor carioca. Já nas categorias de base do clube, podia-se notar o futebol vistoso e objetivo do Mestre e, em 1951, foi promovido ao time principal.

Atuando como ponta-direita que voltava para marcar, uma função nova para a época, Telê chamou a atenção do técnico Zezé Moreira por causa velocidade e toques rápidos. Logo no ano de estreia como profissional, fez dois gols no segundo jogo da final do Campeonato Carioca, em uma disputa de três partidas contra o Bangu, sendo fundamental para a conquista do título.

Telê conquistou ainda pelo Fluminense a Copa Rio de 1952, os Torneios Rio-São Paulo de 1957 e 1960, além de mais um Carioca, em 1959. Mas não foram só os títulos que fizeram dele um ídolo da torcida. A dedicação, as jogadas, a entrega e o amor à camisa foram indispensáveis. Graças a essas características veio o apelido “Fio de Esperança”, em um concurso realizado pelo Jornal dos Sports, sugerido pelo dirigente tricolor Benício Ferreira Filho. Ainda como jogador, o Mestre teve passagens por Guarani, Madureira e Vasco.

Foi também no Flu, em 1968, que Telê começou a dar os primeiros passos como treinador. No ano seguinte, conquistou o Carioca em cima do rival Flamengo. O que chamava a atenção era sua filosofia, dizendo que era necessário chegar à vitória com um futebol bonito e ofensivo, não simplesmente vencer a qualquer custo.

Seguindo com a sina vitoriosa, em 1970 ele foi contratado pelo Atlético-MG e conquistou o Campeonato Mineiro daquele ano e o Brasileirão de 1971. No Grêmio, também fez história, e em 1977, conquistou o Gauchão, tirando do Internacional a soberania imposta no Rio Grande do Sul.

Em 1980, após passagem promissora pelo Palmeiras, porém sem títulos, Telê Santana chegou à seleção brasileira. O grande objetivo era a conquista do tetracampeonato na Copa do Mundo de 1982, na Espanha. O futebol apresentado por aquela seleção não era visto desde a Copa de 70. Alguns comentaristas chegam a dizer que o time de Telê foi até melhor que o de Zagallo. Mas a trágica derrota por 3×2 para a Itália acabou eliminando o Brasil.

Telê ao lado dos goleiros convocados para a Copa de 86 (Foto: Fio de Esperança – Biografia de Telê Santana)

A Copa do Mundo em 1986, no México, serviu como uma nova chance para Telê e seus comandados. Mas novamente o excelente time com Zico, Sócrates, Falcão, e outros craques que também compunham a Seleção de 82 foi eliminado, dessa vez para a França.

Com a sequência de derrotas, o ex-jogador do Fluminense foi rotulado como pé frio. Imagem que foi ampliada após, na segunda passagem pelo Palmeiras, perder o título Paulista de 90. Mas uma carreira tão vitoriosa não poderia acabar de tal forma, até que outro Tricolor apareceu na vida dele e ele foi contratado pelo São Paulo.

O trabalho no clube do Morumbi não seria fácil, já que Telê pegou um time que havia feito uma péssima campanha no Paulista de 90. Mas o apelido de Mestre não veio por acaso e ele soube, como o excelente ponta-direita que foi, driblar as adversidades. Jogadores como Raí, Cafu e Leonardo tiveram chances com o técnico, e logo no primeiro ano o São Paulo foi vice-campeão brasileiro.

Com a base mantida e com a chegada de novos atletas, Telê conquistou os campeonatos Paulista e o Brasileiro de 1991. Foi essa época que deu início a uma das fases mais vitoriosas da história do São Paulo e que o treinador passou a ser chamado de “Mestre”. Não é por acaso que a torcida se remete a esse período como a “Era Telê”.

Nos anos seguintes, o técnico ajudou o clube a conquistar mais um Campeonato Paulista, em 1992, as Libertadores da América e os Mundiais Interclubes de 1992 e 1993, a Supercopa Libertadores de 93 e as Recopas Sul-Americanas em 93 e 94, além de diversos torneios amistosos e fazer com que a torcida do São Paulo crescesse imensamente durante a década de 90. Com tudo isso, o rótulo de “pé frio” nunca mais foi lembrado.

Ao lado de Raí, Telê exibe a Taça Libertadores da América (Foto: Reprodução/São Paulo)

Após sofrer uma isquemia cerebral em janeiro de 1996, a carreira dele teve de ser interrompida. Ele passou a ter uma saúde bastante debilitada, com dificuldades na fala e na locomoção.  Em 2003, fez uma cirurgia para amputar parte da perna esquerda, mas três anos depois, no dia 21 de abril de 2006, faleceu.

Telê Santana da Silva é lembrado até hoje por todos os amantes do futebol, seu nome ecoa pelas arquibancadas do Brasil. Há mais de seis anos um Fio de Esperança brilha no céu. Parabéns e obrigado, Mestre! 





Com título do Galo, Brasil leva quarta Libertadores seguida

25 07 2013

Recorde começou a ser batido em 2010, com o Internacional; apenas a Argentina havia conseguido o feito

Por Diogo Belley

Réver ergue a primeira Taça Libertadores da história do Atlético-MG (Foto: Andres Stapff/Reuters)

O Atlético-MG fez história. Mas não só por ter conquistado pela primeira vez a Copa Libertadores da América. O título do Galo fez com que a taça viesse pela quarta vez seguida para o Brasil, um feito inédito para o país.

Na década de 90, isso quase aconteceu. Cruzeiro (1997), Vasco (1998) e Palmeiras (1999) chegaram perto, mas em 2000 o Boca Júniors impediu o bicampeonato alviverde e a sequencia, até então, histórica.

Dessa vez o recorde começou a ser batido com o Internacional (2010), Santos (2011) e Corinthians (2012). Não fosse a derrota do Cruzeiro para o Independiente em 2009 em pleno Mineirão, mesmo palco que consagrou o Galo, o país poderia estar comemorando o quinto troféu consecutivo.

A Argentina foi o primeiro e único país a ter essa conquista, e por duas vezes. Em 1967 com o Racing, e em 1968, 1969 e 1970 com o tricampeonato do Independiente, clube que levou a Libertadores também entre 1972 e 1975, feito único.

Mesmo com as recentes conquistas brasileiras, os argentinos ainda estão à nossa frente no total de títulos: 22 a 17.





Independência ou… Mineirão

15 07 2013

Entenda a questão que está mobilizando o Atlético antes da final

Por Matheus de Andrade

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Mineirão, onde o jogo está marcado (Foto: Sylvio Coutinho/Divulgação)

O Atlético Mineiro mal tinha passado pelas semifinais da Libertadores, e a questão sobre onde seria realizada a segunda partida da final já era o foco. Segundo o regulamento da competição, o jogo não poderia ser realizado no Independência, que tem capacidade para no máximo 23 mil pessoas. O mínimo exigido é de 40.000 lugares.

A situação não é inédita para clubes brasileiros, em 2005 o Atlético Paranaense teve de mandar sua partida no Beira Rio, já  que a Arena da Baixada não possuía os requisitos mínimos. Outros clubes também tiveram que jogar fora de seus domínios. E dentre eles a única equipe do Brasil que conseguiu se sagrar campeã foi o Santos de Pelé.  Caso o Atlético jogue no Mineirão, deve ter casa cheia, inclusive com um recorde de arrecadação no futebol brasileiro sendo previsto, no entorno de oito milhões de reais. A partida que detém tal marca é a entre Santos x Flamengo, no Mané Garrincha, na abertura do Brasileirão.

A grande questão é que o regulamento já foi e inclusive será quebrado. O Paraguai não possui nenhum estádio com capacidade maior que 40.000 lugares, e a partida da final, entre Olimpia e Atlético está marcada para o Defensores del Chaco, liberado para 36.000 pessoas. O clube mineiro se baseia nessa brecha no regulamento para mandar a segunda partida no Independência, onde está invicto após a reforma. O “caldeirão” que o estádio proporciona é considerado fundamental pela diretoria atleticana, que ganhou auxilio da CBF para poder conseguir o mando.

– Na quarta-feira estarei no Defensores del Chaco para torcer pelo Atlético-MG, e estou certo de que não haverá problema algum. Pelo mesmo raciocínio, pelo cumprimento do princípio da igualdade, estarei no dia 24 de julho na casa do Atlético-MG, no Independência – afirmou Marín, presidente da entidade.

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Independência, onde o Atlético conta com brecha no regulamento para jogar (Foto: Cantini/Clube Atlético Mineiro)

A decisão será tomada nos próximos dias, e os rumores de que a CONMEBOL vem agindo contra os interesses das equipes brasileiras poderão ter mais um episódio, principalmente pelo fato da sede da confederação se localizar no Paraguai.

De definido, apenas que a primeira partida será nesta quarta feira(17), no Defensores del Chaco, às 21:50 min. Todos os ingressos já foram vendidos, para a partida que iniciará a definição, se teremos o Olimpia como tetra campeão, ou o Atlético conquistando seu primeiro titulo. O segundo jogo está marcada para a quarta que vem, dia (24) também ás 21:50 min. Se teremos Mineirão ou o Independência como palco só o tempo dirá, mas a promessa é de casa cheia em qualquer um dos dois estádios.





‘Não vim para ser amado’, diz Autuori, em apresentação no São Paulo

11 07 2013

Após quase oito anos, treinador volta ao clube ‘para ser campeão’; estreia deverá ser contra o Vitória

Por Pedro Orioli

Paulo Autuori em apresentação oficial no São Paulo FC (Foto: Divulgação)

Após oito anos, o técnico Paulo Autuori está de volta ao São Paulo. O treinador foi apresentado nesta quinta-feira (11) pelo presidente Juvenal Juvêncio e pelos diretores Adalberto Baptista e João Paulo de Jesus Lopes. Autuori afirmou não se importar com a rejeição de parte da torcida e disse que ele próprio escolheria Muricy Ramalho, nome gritado frequentemente das arquibancadas, como técnico da equipe:

– O Muricy fez uma grande obra aqui. Não é fácil ganhar o Campeonato Brasileiro três vezes seguidas. Se eu participasse dessa enquete, também votaria no nome dele, porque é um treinador top, vencedor –  disse o técnico, que volta ao São Paulo com a esperança de que o clube retorne a rotina de títulos: – Não vim para ser amado, vim para ser campeão.

MAIS: Veja os aspectos que pesaram na contratação de Paulo Autuori, pelo São Paulo

Após a curta mas vitoriosa passagem pelo São Paulo, em 2005, Paulo Autuori só conquistou dois títulos, pelo Al-Rayyan, do Qatar, e ao ser perguntado sobre isso, o treinador não escondeu a necessidade de voltar a conquistas torneios e a alegria de retornar a comandar o time do Morumbi:

– Sempre tenho que provar muita coisa, não aos outros, mas a mim mesmo. Não quero ser melhor do que ninguém, mas tenho que ser melhor do que eu sou, tanto no aspecto pessoal quanto profissional. Essa é uma luta diária, um desafio.

– No mais, é com muita satisfação que regresso a essa instituição grandiosa, com grande objetivo, dentro da minha ínfima parcela, dar meu contributo, como da outra vez pude dar. São situações diferentes. Em comum, apenas a grandiosidade da instituição São Paulo Futebol Clube. Para qualquer profissional, é uma honra e um orgulho muito grande – exaltou.

Após a coletiva de imprensa, Autuori foi de encontro com o elenco para dar início ao primeiro trabalho dessa segunda passagem pelo clube. A estreia dele no comando do São Paulo deverá ser contra o Vitória, pela





Mais um! Quatro dos seis brasileiros na Libertadores não avançaram para as quartas de finais, ontem foi a vez do Grêmio

17 05 2013

2013 não foi o ano dos brasileiros na Taça Libertadores, apenas Fluminense e Atlético Mineiro continuam na disputa

Por Victória Rodrigues

Medina faz o gol da classificação e chora (Foto: AP)

Após as eliminações de São Paulo, Palmeiras e Corinthians, a equipe do Grêmio não conseguiu se classificar e perdeu o jogo contra o Santa Fé por 1×0, nesta quinta feira (16). O time gaúcho sofreu o gol aos 35 minutos do segundo tempo. O atacante Medina recebeu belo passe e ficou cara a cara com o goleiro Dida, com direito a choro emocionado na comemoração.

A equipe Gaúcha jogou pelo empate, já que havia vencido o jogo em Porto Alegre por 2×1, mas abusaram dos erros e das chances perdidas. Mesmo com gol sofrido, Dida foi o destaque do time com grandes defesas, já o atacante Barcos decepcionou e foi eleito o pior da equipe gremista.

Com essa derrota, dos seis brasileiros que se classificaram para as oitavas da Libertadores, apenas Fluminense e Atlético Mineiro seguem na disputa. Porém, esses jogos envolvendo brasileiros tiveram lances polêmicos com a arbitragem. Lances como as punições de Luis Fabiano e Luxemburgo, do São Paulo e Grêmio respectivamente, e gols mal anulados nos jogos de Palmeiras e Corinthians. Polêmicas que podem ter sido a principal causa das eliminações brasileiras.

Agora o Fluminense pega o Olimpia(PAR), nas quartas e o Atlético Mineiro joga contra o Tijuana(MEX).

FICHA TÉCNICA

 

SANTA FÉ (COL) 1  X 0 GRÊMIO

 

Local: Estádio El Campín, em Bogotá (Colômbia)

Data/Hora: 16/05/13 – 22h30

Árbitro: Roberto Silvera (URU)

Auxiliares: Marcelo Costa e Daniel Deforczuk (URU)

 

Cartões amarelos: Valdés, Anchico e Medina (SAN); Zé Roberto, Bressan, Elano e André Santos (GRE).

GOLS: Medina 35’/ 2ºT (1-0).

 

SANTA FÉ: Vargas; Anchico, Valdés, Meza e García; Torres (Valencia), Bedoya e Pérez; Cuero (Molina), Borja (Quiñonez) e Medina. Técnico: Wilson Gutiérrez.

GRÊMIO: Dida; Pará, Werley, Bressan e André Santos; Fernando (Marco Antônio), Souza, Elano (Kleber) e Zé Roberto; Vargas e Barcos (Welliton). Técnico: Roger Machado.





Com erros de arbitragem e golaço de Riquelme, Corinthians fica no empate com o Boca e está fora da Libertadores

16 05 2013

Dessa vez não deu! Corinthians empata por 1×1 com Boca Juniors, mas não conseguiu virar a partida

 

Por Victória Rodrigues

Riquelme comemora o gol diante do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli/ Globesporte.com)

Apesar de ter sido prejudicado pela arbitragem com gol mal anulado e um pênalti não marcado, o time do Corinthians não conseguiu passar pelo time bem armado do Boca Juniors, que se classificou para as quartas de final após empatar por 1 a 1, vencendo no placar agregado por 2 a 1. Diferente da final da Libertadores do ano passado, o time argentino soube aproveitar a vantagem e desestabilizou a equipe corintiana, na noite dessa quarta-feira (15).

O Corinthians começou o primeiro tempo com dificuldades de passar pelo Boca, que dominou o jogo nos 15 primeiros minutos. Logo aos nove minutos o atacante Emerson sofre pênalti claro que o árbitro não marcou, o jogador ainda foi advertido com um cartão amarelo por simulação. Já aos 23 minutos do primeiro tempo, Romarinho recebeu livre na cara do gol e marcou, porém o gol foi mal anulado pelo bandeirinha. Em seguida, aos 24 minutos de jogo, Riquelme acertou um belo chute pela direita e pegou o goleiro Cássio desprevenido. O Boca anotou o primeiro do jogo e o alvinegro precisaria fazer três gols para se classificar. O time brasileiro teve um primeiro tempo marcado por muitos erros de passe e falta de precisão nos lances.

No segundo tempo a equipe corintiana começou atacando e conseguiu o empate logo aos 5 minutos do segundo tempo, com cruzamento de Emerson, o volante Paulinho cabeceou a bola para o fundo do gol. Aos 15 minutos do segundo tempo Paulinho marcou, porém o Corinthians teve novamente gol anulado. O time paulista continuou melhor na partida, mas não soube aproveitar as chances que teve e acabou empatando.

Paulinho empata para o Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

O Boca Juniors se manteve “frio” o tempo todo e fez com que o jogo ficasse lento, o que prejudicou o estilo de jogo do Corinthians. A classificação ocorreu devido à vitória da equipe argentina no estádio La Bombonera por 1×0, que fez com que o empate não fosse suficiente para classificação do atual campeão. O Boca enfrentará o New Old Boys na próxima fase e o Corinthians tem a decisão do Campeonato Paulista contra o Santos.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1  X 1 BOCA JUNIORS (ARG)

 Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/Hora: 15/05/13 – 22h00
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Rodney Aquino e Carlos Cáceres (PAR)
Renda/Público: R$ 2.709.112,50 / 38.440 total
Cartões amarelos: Marín, Orión e Blandí (BOC); Emerson, Alessandro e Paulinho (COR).
GOLS: Riquelme, 24’/ 1°T (0-1); Paulinho, 5’/2ºT (1-1).

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro(Edenílson), Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo(Douglas), Romarinho(Pato) e Paolo Guererro e Emerson. Técnico: Tite.

BOCA JUNIORS: Orión ; Leandro Marín, Caruzzo, Guilherme Burdisso e Clemente Rodríguez; Erbes(Bravo), Leandro Somoza, Walter Erviti, Sánchez Miño, Riquelme(Viatri) e Blandi(Zárate). Técnico: Carlos Bianchi.





Atlético-Mg faz o dever de casa, e com goleada avança às quartas de final

9 05 2013

Em noite inspirada, Jô marca três vezes e garante a vaga do Galo na próxima fase

Por Rodolfo Zanchin

Diante de sua torcida, invicto há mais de um ano no estádio Independência, o Atlético Mineiro bateu o São Paulo por 4 a 1, na noite de quarta-feira (8), e confirmou a vaga nas quartas de final da Copa Libertadores. Em noite inspirada de Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e principalmente Jô, que balançou as redes três vezes durante a partida, o Galo não teve problemas para eliminar o tricolor paulista.

 

Jô marca três vezes e se torna o nome do jogo (Fonte: Globo)

Após vencer o primeiro jogo fora de casa por 2 a 1, o Atlético Mineiro não deu chances para o São Paulo mostrar seu futebol, muito menos sonhar com a próxima fase. Logo nos primeiros minutos de jogo, após falta na intermediária, Ronaldinho carimbou o travessão tricolor, incendiando os torcedores presentes. O Atlético continuou criando boas chances e pressionando muito até que aos 17 minutos, Diego Tardelli recebeu pela esquerda, tocou para Bernard na entrada da área que logo foi desarmado por Rafael Toloi. Na sobra, Jô finalizou forte da meia-lua e abriu o placar após acertar o canto superior direito.

A única boa chance do São Paulo na etapa inicial aconteceu após o cruzamento de Carleto no meio da área. Ganso se antecipou, mas finalizou em cima de Victor, que defendeu com os pés. A alegria tricolor não durou muito, já que aos 30 minutos Ronaldinho Gaúcho cobra falta e a bola desvia em Jô, mas Rogério Ceni bem colocado faz a defesa. Na sequência, o galo pressiona incessantemente e após belo cruzamento de Leandro Donizete, Tardelli desvia de cabeça e a bola sai próxima à trave direita do capitão tricolor. Ainda nos minutos finais da primeira etapa, Jô faz boa jogada pela esquerda e lança para o meio da área, Bernard aparece como um foguete, domina e finaliza. Rogério Ceni não alcança a bola, mas o zagueiro Rafael Toloi consegue salvar em cima da linha.

Na volta para a segunda etapa, Ney Franco promove a entrada de Silvinho, estreante tricolor e tira Paulo Miranda. Mas de nada adianta a substituição. Aos 5 minutos, Diego Tardelli recebe dentro da área e cai, o juiz Roberto Silveira manda seguir. Sem dar chances para o São Paulo respirar, Jô recebe fora da área e arrisca para o gol. A bola passa por cima do goleiro tricolor e explode no travessão. Os jogadores do galo seguem firme na marcação, dominando o meio de campo e obtendo maior posse de bola.

Ronaldinho Gaúcho mais uma vez é o destaque do time de Cuca (Fonte: Lance!Press/Ramon Bitencourt)

Aos 17 minutos Marcos Rocha cobra lateral, Leandro Donizete intercepta de cabeça e coloca Jô na cara de gol. O atacante finaliza entre as pernas de Rogério Ceni para marcar o segundo do Galo. Logo na jogada seguinte, em lançamento longo de Réver e toque de cabeça curto de Toloi, Tardelli chega antes que Rogério Ceni e marca por cobertura. Um golaço!

O galo não cansava de pressionar o apático tricolor e 4 minutos depois, após deixar Wellington para trás, Ronaldinho arranca e cruza rasteiro para novamente Jô chutar forte e marcar o terceiro dele na partida. Ainda deu tempo para o Tricolor marcar o seu gol de honra. Após chute forte de Carleto, o goleiro Victor espalmou na pequena área e no rebote Luís Fabiano apenas empurrou para o gol.

O galo não se intimidou e partiu para cima com mais uma boa jogade de Ronaldinho Gaúcho. O maestro levou a bola até a grande área, livrou-se dos marcadores e chutou cruzado para fora: por pouco não marcou um golaço. Pressionado e sem chances de reação o São Paulo ainda viu Diego Tardelli chutar forte de perna esquerda obrigando Rogério Ceni a fazer boa defesa. O jogo passou a ficar violento, e após o apito final da partida, o juiz uruguaio teve de expulsar Carleto e Rosinei devido a agressões. A partida terminou com o placar elástico: 4 para o Atlético, 1 para o São Paulo.

O Atlético Mineiro avança às quartas de final da Copa Libertadores e aguarda o vencedor de Palmeiras X Tijuana(Mex) para conhecer seu futuro adversário. Mas antes o Galo terá de disputar a final do campeonato mineiro. A partida será contra o Cruzeiro no Domingo (12) às 16 horas (de Brasília) no estádio Independência.

Já o São Paulo está de férias até o próximo dia 26, quando estréia no Campeonato Brasileiro contra a Ponte Preta às 16 horas (de Brasília) no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

ATLÉTICO-MG x SÃO PAULO

Copa Libertadores da América
Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Data: 08/05/2013 (quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silveira (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino (URU) e Gabriel Popovits (URU)

GOLS: Jô 17’/1ºT (1-0); Jô 17’/2ºT (2-0); Diego Tardelli 19’/2ºT (3-0); Jô 24’/2ºT (4-0) e Luis Fabiano 30’/2ºT (4-1)

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete(Josué 27/2T), Ronaldinho e Bernard(Luan 32/2T); Jô e Diego Tardelli(Rosinei 37’/2T)
Reservas: Giovani, Junior Cesar, Rafael Marques, Rosinei, Alecsando, Luan e Josué

Técnico: Cuca

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda(Silvinho 0’/2T), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Wellington, Denilson(Ademilson 20’/2T), Jadson(Maicon 25’/2T), PH Ganso e Douglas; Luis Fabiano

Reservas: Denis, Cortez, Rodrigo Caio, Maicon, Silvinho, Ademilson e Wallyson

Técnico: Ney Franco

 





Ceni agradece “50 mil vozes” no Morumbi como “combustível” pra classificação

18 04 2013

50.403 torcedores empurram o Tricolor rumo às oitavas e o capitão Rogério Ceni exalta o feito

Por Rodolfo Zanchin

Torcida Tricolor lotou o Morumbi ( FOTO: AFP PHOTO/Nelson Almeida )

Torcida Tricolor lotou o Morumbi ( FOTO: AFP PHOTO/Nelson Almeida )

Na noite dessa quarta-feira (17), contra o Atlético-MG, líder do grupo com quinze pontos, o São Paulo venceu a partida por 2 a 0, graças ao empenho dos jogadores e o empurrão dos torcedores que compareceram em peso para abrir caminho a vitória Tricolor.

– As 50 mil vozes que estiveram aqui foram o nosso combustível. Nossa equipe teve uma vontade fora de série. Há tempos não via o time jogar com tanta garra e dedicação – foi a frase do capitão Rogério Ceni para agradecer os 50 mil torcedores que incentivaram o clube da fé em uma noite de gala no Morumbi.

Tricolor vence e segue vivo na competição( Foto: AFP PHOTO/ Nelson Almeida)

Tricolor vence e segue vivo na competição( Foto: AFP PHOTO/ Nelson Almeida)

 Aos gritos de  “Avante meu Tricolor”, Rogério Ceni, de pênalti, e Ademilson garantiram a classificação tricolor às oitavas de final e a explosão dos torcedores. O capitão completou:

– O Fabrício estava comigo no ônibus, e na chegada ao estádio ele disse: joguei tantas vezes com eles contra, como é bom vir com eles a favor. É isso o que representa tanta gente vir aqui com faixas, bandeiras e camisas.  Agradecemos muito porque incentivou do primeiro ao último minuto.

Além de Rogério, o técnico Ney Franco parabenizou a equipe pela concentração e também agradeceu a calorosa festa dos 50.403 torcedores são-paulinos presentes:

– Nossa torcida veio, nos apoiou, e isso foi muito importante, jogar com essa vibração vinda das arquibancadas como foi na final da Sul-Americana. Sabemos que agora é um mata-mata, tanto na Libertadores quanto no Paulista, e tenho certeza de que o Morumbi estará cheio constantemente – comentou.

O São Paulo enfrentará novamente o Galo agora pelas oitavas de final da Copa Libertadores, mas antes encara o Mogi-Mirim fora de casa, no próximo domingo (21), às 16 horas, partida válida pela última rodada do Campeonato Paulista.





Palmeiras leva a melhor contra o Tigre no Pacaembu e aumenta suas chances de classificação

3 04 2013

O time Alviverde venceu os argentinos por 2 a 0 pela 4ª rodada da Copa Libertadores

Por Giovanna Frugis

Na noite desta terça-feira (02/04), no Pacaembu, o Palmeiras venceu por 2 a 0, o Tigre(ARG), garantindo a vice-liderança do grupo dois da Copa Libertadores. E não foi a toa que os jogadores do Palmeiras batizaram este jogo como  o “jogo da vida”. Esta vitória não só ajudou o time alviverde na Libertadores, como ajudou a fazer as pazes com a sua torcida, machucada diante da derrota para o Mirassol no Campeonato Paulista e, além disso, mostrar que os meninos do Palmeiras dão conta do recado.

Jogadores do Verdão comemoram vitória na Libertadores ( Foto: Eduardo Viana/Lancepress)

O Palmeiras jogou contando com a raça dos que estavam em campo. Com desfalques importantes como o capitão Henrique e o chileno Valdívia; Vinícius, Caio e Marcelo Oliveira foram personagens fundamentais para a vitória do Verdão.

O time paulista dominou o primeiro tempo. A primeira grande chance veio logo aos quatro minutos de jogo, com Patrick Vieira que desperdiçou. Aos 16 minutos o departamento médico do clube ganhou um novo integrante. Patrick Vieira sai com uma lesão na coxa esquerda e o atacante Vinicius entra em seu lugar.

Dois minutos após entrar em campo, o camisa 19 arrancou pela lateral esquerda e cruzou a bola para Caio, originando o primeiro gol da partida. A dupla de ataque do Verdão não parou por aí. Outras quatro grandes jogadas foram criadas por Caio e Vinicius, mas não tiveram sucesso na finalização e o árbitro apitou aos 46 minutos encerrando o primeiro tempo com o placar de 1 a 0.

Palmeiras segura a vitória no Pacaembu e torcida faz festa ( Foto: Eduardo Viana/ Lancepress)

O time argentino voltou com outra postura para a segunda etapa da partida. Mais ofensivo, logo aos quatro minutos, o Tigre assustou em um lance individual de Botta, mas a bola parou em Fernando Prass. Em resposta, aos sete minutos, o Verdão marca o seu segundo gol. Mais uma vez com boa jogada de Vinicius pela esquerda, que cortou pelo meio e passou para Charles chutar de fora da área e marcar.

Depois de ampliar o placar, o time da casa se preocupou em administrar a partida, segurar o resultado e não cair nas provocações dos argentinos.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 0 TIGRE

Local: Estádio Pacaembu – SP

Data/Hora: 02/04/2013, às 21h30

Árbitro: Patricio Polic (Chile)

Auxiliares: Sergio Roman (Chile) e Juan Maturana (Chile)

Cartões Amarelos: Donatti, Paparatto, Botta e Ferreira (Tigre)

Cartões Vermelhos: –

GOLS

Palmeiras: Caio, aos 18’1ºT; Charles, aos 7’2ºT

Renda/Público: R$ 747.287,53 / 19.178 pagantes.

Escalações

Palmeiras: Fenando Prass; Ayrton (Emerson – 43’2ºT), Marcelo Oliveira, Maurício Ramos, Juninho; Márcio Arraújo, Souza, Charles, Rony ( Weldinho – 33’2ºT), Patrick Vieira ( Vinícius – 16’1ºT); Caio. Técnico: Gilson Kleina.

Tigre: Garcia, Paparatto, Orban e Donatti; Galmarini, Diaz, Castaño (Leone – 28’2ºT), Ferreira e Cisterna (Péres Garcia – 14’2ºT); Botta e Maggiolo (Leguizamón – 33’2ºT). Técnico: Néstor Gorosito.