Copa das Confederações: Brasil e Itália se enfrentam para decidir primeiro lugar

Além da primeira colocação, o líder do Grupo A foge de um confronto direito contra a Espanha

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Por Gustavo Soler

Hernanes ganha vaga na equipe titular (Foto: Mowa Press)

Classificados para a semifinal da Copa das Confederações, Brasil e Itália se enfrentarão na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela terceira e última rodada da primeira fase. A partida não será apenas valida para decidir o líder do Grupo A, mas também quem fugirá do confronto contra a seleção espanhola. Com desfalques importantes em ambas as equipes, a equipe Canarinha e a Azzurra entrarão em campo às 16 horas (de Brasília) para ver quem terá “vida fácil” na próxima fase.

Felipão terá que promover mudanças no time titular

Lesionado, Paulinho ficará de fora do confronto (Foto: Getty Images)

O Brasil não contará com o volante Paulinho neste sábado (22), com uma torção no tornozelo esquerdo, o volante do Corinthians, peça que vem se mostrando fundamental no esquema de Felipão e também chamando a atenção de importantes times da Europa, será preservado. Em seu lugar, Hernanes começará o jogo. O camisa 8, que atua na Lázio, conhece bem os jogadores da Azzurra e pode ser fundamental nesta partida.

David Luiz também aparecia na lista de desfalques, mas mesmo com o nariz quebrado, o zagueiro vai a campo e deve entrar com a braçadeira de capitão, pois Thiago Silva, pendurado com cartão amarelo, deve ser preservado para a semifinal. Assim como o camisa 3, Daniel Alves vive o mesmo perigo e também pode iniciar o jogo do banco. Com isso, Dante e Jean podem estar entre os 11 titulares.Felipão falou que pretende fazer outras mudanças no time:

– Estou doidinho, vesgo para colocar o Bernard para jogar. Que alegria na perna tem aquele menino. É bonito de ver. Mas do outro lado tenho o Lucas, que também tem uma alegria na perna – afirmou o treinador.

De Rossi (à esquerda) e Pirlo (à direita) são desfalques na Azzurra (Foto: Getty images)

Itália também deve poupar jogadores titulares

A Itália também tem problemas na escalação do time. Sem poder contar com o maestro Andrea Pirlo, que sentiu uma contratura muscular na panturrilha, De Rossi, suspenso, são desfalques certos no time do técnico Cesare Prandelli. Além disso, o treinador pode poupar o zagueiro Barzagli e o meia Giaccherini, já que os dois atletas da Juventus estão pendurados, e podem dar lugar à Bonucci e Diamanti.

Sem poder contar com dois dos mais experientes jogadores de meio campo, Marchisio deve assumir a responsabilidade de armar as jogadas italianas e fazer com que a bola chegue aos pés de Mario Balotelli. Com os desfalques da Azzurra, Aquilani e Candreva estarão entre os titulares. O lateral Maggio também pode iniciar a partida entre os 11. Sobre a seleção brasileira, Prandelli exaltou o sistema de jogo da equipe:

– Luiz Gustavo e Thiago Silva deram mais segurança defensiva ao Brasil, que tem quatro jogadores fortíssimos no ataque. Espero da minha equipe coragem. Não quero pensar apenas em defender, isso seria muito agoniante. Temos que ter coragem. Nós temos isso, já mostramos isso em Genebra e se pudermos colocar o Brasil em dificuldades vamos colocar – afirmou o técnico.

Itália pode entrar com cinco jogadores diferentes com relação ao jogo passado (Foto: Getty images)

FICHA TÉCNICA
BRASIL X ITÁLIA

Data: sábado, 23, às 16h
Local: Estádio da Fonte Nova, Salvador (BA)

Brasil: Júlio César; Daniel Alves (Jean), Thiago Silva (Dante), David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Hernanes, Hulk (Lucas), Oscar e Neymar; Fred
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Itália: Buffon; Abate (Maggio), Barzagli (Bonucci), Chiellini e De Sciglio; Montolivo, Aquilani, Candreva, Giaccherini (Diamanti) e Marchisio; Balotelli.
Técnico: Cesare Prandelli

Árbitro: Ravshan Irmatov (UZB)
Auxiliares: Abdukhamidullo Rasulov (UZB) e Bakhadyr Kochakarov (QUI)

 

José Luiz Runco dá várias explicações de ordem médica na manhã desta sexta

O médico da Seleção disse que Fred não será cortado, falou sobre o pivô caído de Hernanes e do acúmulo de cera nos ouvidos de Fernando e Daniel Alves

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Por Diogo Arraes

Problema na costela, pivô caído e acúmulo de cera nos ouvidos. A manhã desta sexta-feira teve como principais assuntos os problemas que quatro jogadores tiveram neste final da semana de preparação para a Copa das Confederações e para o amistoso de domingo (2), contra a Inglaterra, no Maracanã. Mas ninguém precisa se preocupar, pois o médico da Seleção, José Luiz Runco, afirmou que não há problemas para a próxima competição que começa no dia 15 de Junho.

Logo de manhã, Hernanes teve um problema e um de seus dentes caiu. O jogador saiu do hotel em que a Seleção está concentrada na zona sul do Rio de Janeiro e procurou um dentista. “Caiu um pivô dele e ele teve de ir ao dentista”, explicou José Luiz Runco.

Depois, o volante Fernando e o lateral Dani Alves precisaram procurar um otorrino para passar por uma lavagem, pois foi constatado um acúmulo de cera nos ouvidos dos dois.

Jean, do Fluminense, foi avaliado devido à uma pancada que recebeu no último jogo contra o Olimpia, pela Libertadores, mas está bem. O volante Luiz Gustavo e o zagueiro Dante, que chegaram depois de muita “briga” entre CBF e o Bayern de Munique, também estão 100% à disposição do técnico Luiz Felipe Scolari.

Por último, Fred foi analisado por Runco, o atacante sofreu uma fratura imparcial na costela. Mas, em uma coletiva dada na manhã desta sexta-feira, descartou-se o corte do atacante. O zagueiro Réver e o atacante Bernard, que jogaram ontem pelo Atlético-MG contra o Tijuana, e se classificaram para a semifinal da Libertadores, chegaram hoje, mas não vão participar do treino na parte da tarde na Gávea, vão ficar descansando.

O Brasil joga contra a Inglaterra no domingo, às 16h, no estádio do Maracanã. No dia 9 de Junho, o outro amistoso será contra a França, em Porto Alegre.

Neymar tem tudo para ser mais um brasileiro de sucesso no Barça

Lista de jogadores brasileiros que fizeram história no time catalão tem nomes como Ronaldinho, Evaristo de Macedo e Rivaldo

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Por Luiz Queiroga

Neymar será mais um brasileiro que defenderá o Barcelona! Se depender do histórico dos compatriotas, o ex-santista tem tudo para dar certo (Foto: Marca)

A discussão sobre qual seria o melhor futuro para a carreira de Neymar não cessará, mas não falta argumentos para afirmar que o craque tem tudo para dar certo no Barcelona. Após confirmar a transferência para o clube catalão, o maior jogador do país está prestes a ser mais um brasileiro que defenderá o time azul-grená na história. Depois que assinar o contrato, na próxima segunda-feira (28), Neymar se tornará o 18º brasileiro que teve a honra de jogar pelo Barcelona.

Futebol ele tem, assim como todos os que chamaram a atenção do clube espanhol, mas agora o santista precisará se adaptar à pressão de jogar no Camp Nou e demonstrar serviço para que entre no hall da fama dos brasileiros que brilharam com a camisa azul-grená.

O Jornalismo FC relembra quais foram os brasileiros que já jogaram pelo Barcelona.

Thiago Motta foi um dos brasileiros que por mais tempo atuou pelo Barcelona, mas sempre foi coadjuvante no elenco catalão. Entre 2001 e 2007, o volante, que posteriormente se naturalizou italiano, ganhou muitos títulos como o Campeonato Espanhol de 2004/05 e 2005/06 e a UEFA Champoions League de 2005/06 (Foto: Vavel)

Naturalizado espanhol, Thiago Alcântara é hoje o dono da camisa 11, que deverá ser entregue para Neymar caso o ex-santista queira permanecer com o número que é identificado. Filho do ex-jogador Mazinho, Thiago atuou pelas categorias de base do Barcelona desde os 14 anos e foi promovido ao time profissional em 2009. Desde então, participou em diversos títulos: Campeonato Espanhol (2008/09, 2009/10, 2010/11 e 2012/13), Supercopa da Espanha (2010/2011), Copa do Rei (2011/12), UEFA Champions League (2010/11), Supercopa da UEFA (2011) e Mundial de Clubes (2011) (Foto: AFP)

Mais um lateral de vida longa no Barcelona, Sylvinho jogou pela equipe catalã entre 2004 e 2009, atuou em 89 partidas e marcou dois gols. O brasileiro conquistou quatro Campeonatos Espanhóis (2004/05, 2005/06 e 2008/09), duas Supercopas da Espanha (2005 e 2006) e duas UEFA Champions League (2005/06 e 2008/09) (Foto: Getty Images)

Sonny Anderson Até então desconhecido no Brasil, Sonny Anderson marcou bastantes gols pelo Barcelona entre 1997 e 1999. Campeão do Campeonato Espanhol (1997/98 e 1998/99), da Copa do Rei (1997/98) e da Supercopa da UEFA (97), o atacante balançou as redes por 71 vezes em 110 partidas (Foto: Getty Images)

O apelido de “Fenômeno” surgiu na carreira de Ronaldo exatamente durante a passagem pelo Barcelona, que durou apenas uma temporada, a de 1996/97. Mesmo não conquistando o título do Campeonato Espanhol daquele ano, foi o artilheiro da competição com 34 gols marcados em 37 partidas. Foi a primeira vez que ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA também. Pelo time da Catalunha, Ronaldo conquistou a Copa do Rei (1996/97), a Supercopa da Espanha (1996) e a Recopa Europeia (1997) (Foto: AFP)

Ronaldinho Gaúcho teve o auge da carreira vestindo as cores do Barcelona. Com um futebol alegre, ousado e com visão, o camisa 10 foi o dono do meio de campo catalão boa parte do tempo em que defendeu o clube, entre 2003 a 2008. Ronaldinho colecionou além de muitos dribles e jogadas inesquecíveis, muitos títulos: duas Supercopas da Espanha (2005 e 2006), dois Campeonatos da Espanha (2004/05 e 2005/06) e a Liga dos Campeões de 2005/06. Em 2004 e 2005 ele faturou o prêmio de melhor jogador do mundo eleito pela FIFA (Foto: AFP)

Parece que baixinhos se dão bem pelos gramados do Camp Nou. Se hoje Lionel Messi encanta a torcida com o futebol dele, Romário foi um dos destaques do Barcelona entre 1993 e 1995. Completou 46 jogos pelo time e balançou as redes por 36 vezes. Em 94, o futebol que jogava pelos espanhóis o levou para a Copa do Mundo de 1994, quando faturou o tetracampeonato com o Brasil, sendo um dos destaques da competição (Foto: Getty Images)

Rivaldo ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo e a Bola de Ouro em 1999, exatamente defendo o Barcelona. O craque atuou pelos catalães entre 1997 e até a Copa do Mundo de 2002, quando se transferiu para o Milan depois. A passagem do brasileiro foi bastante vitoriosa, tendo sido campeão do Campeonato Espanhol de 1998 e 1999, da Copa do Rei Espanha de 1998 e da Supercopa Européia de 1998. Ao todo, Rivaldo acumulou 86 gols em 157 partidas (Foto: Getty Images)

A exceção é Daniel Alves, mas todos os laterais brasileiros que defenderam o Barcelona não foram unanimidades, porém, foram importantes para os diversos títulos que os espanhóis conquistaram, caso de Maxwell. Chegou em 2009 e era presença constante em diversos títulos. Faturou o tricampeonato espanhol (2008/09, 2009/10 e 2010/11), três Supercopas da Espanha (2009, 2010 e 2011), duas Supercopas da UEFA (2009, 2010), duas UEFA Champions League (2008/09 e 2010/2011) e dois Mundiais de Clubes (2009, 2011) (Foto: Getty Images)

Evaristo de Macedo jogou pelo Barcelona entre 1957 e 1962, sendo título do time catalão. Ele jogou pelo rival Real Madrid posteriormente, mas mesmo assim continuou sendo respeitado pela torcida azul-grená. Em 114 jogos, ele marcou 78 gols e conquistou dois Campeonatos Espanhóis (1959 e 1960) e uma Copa do Rei (1959) (Foto: Historiador)

Neymar pode se espelhar no ídolo do Santos Giovanni para ter uma carreira vitoriosa no Barcelona. Giovanni saiu do Peixe para brilhar nos gramados espanhóis, entre 1996 e 1999, quando faturou uma Recopa Europeia (1996/97), duas Copas do Rei (1996-97 e 1998/99), uma Supercopa de Espanha (1997), uma Supercopa Europeia (1997) e dois Campeonatos Espanhois (1997/98 e 1998/99) (Foto: Blaugrana)

Destaque do futebol mineiro, Geovanni chamou a atenção de gigantes europeus em 2001, como Arsenal e Juventus, mas o atacante assinou com o Barcelona. Na equipe espanhola, porém, o brasileiro não repetiu o desempenho que tivera com Cruzeiro e América e acabou perdendo espaço. Entre 2001 e 2006, Geovanni disputou apenas 26 jogos e balançou as redes uma única vez (Foto: AP)

Um dos brasileiros que teve passagem apagada pelo Barcelona. Jogou durante 2001 e 2003, marcou oito gols em 75 partidas, mas quase todas elas no ano em que foi contratado, pois na temporada seguinte perdeu espaço e quase nem no banco de reservas ficava. Mesmo assim, ele esteve presente em seis títulos pelo clube, mas não de tanta expressão: o tricampeonato do Troféu Joan Gamper (2001, 2002 e 2003), o Troféu Festa de Elche, em 2003, ambos torneios amistosos internacionais entre clubes, e a Taça da Catalunha, no mesmo ano (Foto: Getty Images)

Edmílson foi mais um brasileiro que teve vida longa no Barcelona, mas nunca foi titular absoluto. O zagueiro, que também atuava como volante, defendeu o time entre 2004 e 2008, e participou de diversos títulos: a UEFA Champions League 2005/2006, o bicampeonato espanhol em 2005 e 2006, além da Supercopa da Espanha (Foto: Getty Images)

Muitos esquecem que Deco é brasileiro e que se naturalizou português. Entre 2004 e 2008, o atleta formou um dos meios campos mais fortes da história do Barcelona, ao lado de Ronaldinho Gaúcho. O camisa 20 foi fundamental em praticamente todos os títulos que conquistou pelo time do Camp Nou: Campeonato Espanhol (2004/05 e 2005/06), Supercopa da Espanha(2005 e 2006) e UEFA Champions League (2005/06) (Foto: AP)

Que todos os laterais brasileiros que jogaram pelo Barcelona sempre deixaram sua marca é incontestável, mas apenas Daniel Alves conseguiu a titularidade absoluta. Após chegar do Sevilla em 2008, o defensor conquistou o espaço na lateral direita e não saiu mais. Multicampeão, Dani colecionou vários títulos: Campeonato Espanhol (2008/09, 2009/10, 2010/11 e 2012/13), Copa do Rei (2008/09, 2011/12), Supercopa da Espanha (2009, 2010 e 2011), UEFA Champions League (2008/09 e 2010/11), Supercopa da UEFA (2009 e 2011), Mundial de Clube (2009 e 2011) (Foto: Getty Images)

Belletti entrou para o hall da fama da UEFA Champions League e do futebol mundial quando saiu do banco de reservas na final contra o Arsenal para marcar o gol da vitória do Barcelona, em 2006. O brasileiro, que jogou entre 2004 e 2007 no time espanhol, nunca foi titular absoluto, mas virou ídolo pelo feito. Além da competição continental, ele faturou ainda o bicampeonato espanhol (2004/05 e 2005/06) e duas Supercopas da Espanha (2005 e 2006) (Foto: Colombia)

Adriano é outro lateral brasileiro que nunca conseguiu a titularidade absoluta, mas que sempre é acionado. Chegou ao Barcelona em 2010, mesmo ano que foi convocado para a seleção brasileira. Utilizado tanto na direita como na esquerda, Adriano já conquistou duas vezes o Campeonato Espanhol (2010/11 e 2012/2013), uma Copa do Rei (2011/12), duas Supercopa da Espanha (2010 e 2011), uma Supercopa da UEFA (2011) e um Mundial de Clubes (2011) (Foto: AP)

Emoção até o minuto final: Real Madrid bate o Barcelona e conquista Supercopa

Time madrileno começou de forma fulminante a partida, anotou dois gols, mas Messi diminuiu ainda no fim do primeiro tempo; segundo tempo foi bastante aberto e repleto de grandes lances

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Por Luiz Queiroga

Real Madrid reverteu o resultado negativo obtido no Camp Nou, dominou no primeiro tempo e faturou o título da Supercopa da Espanha (Foto: AP Photo/Daniel Ochoa de Olza)

A partida de ida da final da Supercopa da Espanha contou apenas com o segundo tempo com muita emoção, quando saíram os gols da vitória do Barcelona por 3 a 2 em cima do Real Madrid. Na volta, no Santiago Bernabeu, porém, a torcida foi a loucura logo no primeiro tempo, quando os donos da casa passaram por cima dos catalães e venceram por 2 a 1.

A equipe do técnico José Mourinho entrou em campo querendo devolver o ocorrido no Camp Nou, e logo aos cinco minutos Marcelo deixou Higuain cara a cara de Valdés, mas o goleiro defendeu com o pé esquerdo chute do atacante.

Quatro minutos depois, o argentino contou com a falha individual do compatriota Mascherano para balançar as redes: em longo lançamento, o volante do Barcelona furou a bola e o Higuain não desperdiçou desta vez, inaugurando o placar, em Madri.

Higuain abriu o marcador no Santiago Bernabeu (Foto: EFE)

Aos 13min, o bombardeio continuava, agora com Cristiano Ronaldo tocando para Marcelo arrematar cruzado, tirando tinta da trave. Enquanto o Barcelona permanecia perdido em campo, aos 18min, o astro português brilhou, aproveitando nova falha defensiva adversária: assim como no primeiro gol, outro grande lançamento e desta vez Piqué deixou a bola passar. Cristiano Ronaldo dominou, olhou para a meta catalã e ampliou: 2 a 0.

O Real Madrid seguia impossível e balançou as redes pela terceira vez, com Pepe, aos 22min, mas a arbitragem anulou o lance, alegando falta do defensor em seu marcador, gerando muita polêmica e reclamações de Mourinho. Para piorar a situação catalã, o lateral-esquerdo Adriano, que atuava na direita, foi expulso após cometer falta dura em Cristiano Ronaldo.

Curiosamente, o Barça melhorou quando ficou com apenas dez homens em campo, conseguindo equilibrar a partida e impedindo um pouco os avanços madrilenos. Aos 35min, o primeiro lance de perigo dos visitantes, mas Montoya não completou chute cruzado de Iniesta.

Aos 44min, porém, a esperança para o Barcelona: Messi cobrou falta de maneira magnífica, sem chances de Casillas defender, deixando o clássico ainda mais emocionante. A etapa complementar foi de bastante equilíbrio; Real diminuiu a intensidade do ritmo demonstrado no primeiro tempo e o Barça seguia trabalhando a bola como conseguia. Aos 16min, Mascherano lançou Pedro, que teve chute defendido por Casillas.

Casillas bem que tentou, mas a bola de Messi foi para o fundo das redes (Foto: EFE/Alberto Martín)

Em duelo de craques, Cristiano Ronaldo levou a melhor em cima de Messi (Foto: REUTERS/Juan Medina)

Aos 22min, outra grande defesa, mas agora por parte de Valdés: Khedira driblou três marcadores, mas teve arremate interceptado pelo arqueiro catalão. No minute seguinte, Iniesta respondeu com um belíssimo chute por cobertura, mas a bola passa por cima da meta madrilena.

Com o passar do tempo, o Barcelona passava a ditar o ritmo do jogo, dificultando a saída de bola do Real Madrid. Aos 31min, Messi apareceu bem ao lançar com perigo Jordi Alba dentro da área, mas a defesa tirou o perigo.

Pouco depois, Higuain carimbou a trave ao tentar tocar na saída de Valdés, perdendo uma grande oportunidade de assegurar o título. A cada minuto perto do fim, a atmosfera no Santiago Bernabeu ficava mais quente, com a partida em aberto: caso o Barcelona empatasse, asseguraria o troféu. Algo que Casillas evitou, aos 45min, quando defendeu fortíssimo chute de Tello, interceptação no fim que garantiu o triunfo madrileno e o primeiro título do Real na temporada.

Ficha técnica do confronto entre REAL MADRID 2X1 BARCELONA

Local: Santiago Bernabéu, em Madri (ESP)
Data-hora: 29/08/2012, às 17h30 (de Brasília)
Árbitro: Mateu Lahoz (ESP)
Cartões amarelos: Mascherano (BAR), Pepe (REA), Arbeloa (REA), Piqué (BAR), Khedira (REA), Sergio Ramos (REA), Xabi Alonso (REA)
Cartões vermelhos: Adriano (BAR)
Gols: Higuaín (10’/1ºT), Cristiano Ronaldo (18’/1ºT) e Messi (44’/1ºT)

REAL MADRID: Casillas, Arbeloa, Pepe, Sergio Ramos e Marcelo; Khedira, Xabi Alonso e Özil (Modric, 37’/2ºT); Di María (Callejón, 33’/2ºT), Cristiano Ronaldo e Higuaín (Benzema, 36’/2ºT). Técnico: José Mourinho

BARCELONA: Valdés, Adriano, Piqué, Mascherano e Alba; Busquets (Song, 29’/2ºT), Xavi e Iniesta; Pedro (Tello, 36’/1ºT), Messi e Sánchez (Montoya, 31’/1ºT). Técnico: Tito Vilanova

Com segundo tempo fervendo, Barça bate o Real Madrid pela Supercopa

Segundo tempo foi eletrizante, quando aconteceram todos os cinco gols e inúmeros lances emocionantes

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Por Luiz Queiroga

Messi não teve uma grande noite, mas marcou um gol e assustou em alguns lances (foto: Reuters)

A bola voltou a rolar na Espanha, com o clássico entre Barcelona e Real Madrid, em partida válida pela primeira final da Supercopa da Espanha, no Camp Nou. Sem grandes novidades na pré-estreia, os dois times tiveram um primeiro tempo sem grandes emoções, mas contaram com uma etapa complementar de tirar o fôlego, encerrado em 3 a 2.

Mesmo após a saída do técnico Pep Guardiola do comando catalão, o substituto Tito Vilanova não promoveu grandes alterações na equipe principal, muito menos no estilo de jogo característico. Obrigando o Real Madrid a correr muito em campo, o Barça tocava a bola de um lado para o outro, procurando espaços na defesa madrilena.

Como não conseguia chegar à meta adversária, aos 16min, a troca de passes acabou em uma deixada para Piqué na entrada da área, mas o chute do zagueiro passou ao lado de Iker Casillas. Passados dois minutos, a primeira grande oportunidade de gol: Daniel Alves foi até a linha de fundo e cruzou para Messi, na entrada da área; o argentino, porém, não caprichou e arrematou por cima.

O Real Madrid, que não contava com Kaká nem no banco de reservas, seguia com dificuldades para sair com a bola. Cristiano Ronaldo não conseguia avançar e a defesa catalã afastava os cruzamentos. Já os donos da casa não finalizavam, mesmo com a posse de bola maior.

Aos 28min, Messi apareceu outra vez bem, agora driblando o marcador, mas chutou de novo ao lado do goleiro. Casillas foi exigido mais uma vez, aos 32min, em canhota de Pedro.

Daniel Alves teve uma grande atuação na noite (Foto: Reuters)

Na etapa complementar, o cenário era mesmo, porém, até aos nove minutos, quando em escanteio Cristiano Ronaldo subiu mais alto que a marcação e mandou para o fundo das redes, abrindo o marcador no Camp Nou. A alegria durou pouco, já que no minuto seguinte Pedro recebeu nas costas de Fábio Coentrão e chutou rasteiro, sem chances para Casillas.

O jogo pegou fogo e as duas equipes saíram para o ataque. Aos 16min, Messi arrancou do meio de campo, tirou de dois e deixou para Daniel Alves, que arrematou com bastante perigo cruzado, obrigando Casillas a espalmar para escanteio. No lance seguinte, Piqué cabeceou rente à trave.

O Real Madrid respondeu também em grande estilo, bombardeando a área catalã. Aos 19min, dois lances seguidos de perigo, primeiro em chute de Higuain e depois outro de Callejon, mas ambos explodiram na zaga.

O confronto seguia a todo vapor, com os dois times pressionando e assustando. Toques rápidos, disputas pela bola. Após uma série de investidas do Barcelona, Iniesta entrou na área e foi derrubado por Sergio Ramos, aos 23min. Na penalidade, Messi converteu.

Precisando da reação, o Real se lançou mais ainda ao ataque, mas seguia sem concluir bem as jogadas. Em um lance de genialidade de Iniesta, o time catalão chegou ao terceiro gol: o meia avançou pelo meio, passou de um e chamou dupla marcação na frente. Enquanto isso, Xavi acompanhava a jogada paralelamente e se infiltrou no espaço deixado pela defesa, onde Iniesta deu um toque sutil para o camisa 8 ampliar o resultado.

Enquanto a forte marcação inicial madrilena dava lugar a lançamentos longos na tentativa de diminuir o prejuízo, o Barça quase anotou o quarto tento com Messi, que chutou em cima de Casillas. Para a felicidade do time do técnico José Mourinho, porém, a Victor Valdés se atrapalhou em recuo de bola, saiu mal e deixou de graça para Di Maria balançar as redes: 3 a 2.

As duas equipes voltam em campo para decidir o título na segunda final quarta-feira que vem, no Santiago Bernabeu.

Daniel Alves é cortado pela CBF dos amistosos da seleção

A entidade solicitou ao Barcelona um laudo médico detalhado com as condições do atleta

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Por Filipe Barbosa

O lateral-direito do Barcelona Daniel Alves foi cortado nesta quinta-feira da seleção brasileira para os amistosos contra Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina, a serem disputados entre o final de maio e o início de junho.

Segundo a agência de notícias Reuters, o jogador fraturou a clavícula direita durante treinamento da equipe catalã e foi imediatamente encaminhado pelo departamento médico a uma cirurgia. Ao anunciar o corte de Daniel Alves, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pediu ao Barcelona que enviasse um laudo detalhado com a condição médica do atleta à entidade.

Daniel Alves fratura clavícula e pode ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Londres (Foto: Ricardo Moraes/ Reuters)

“Embora o Departamento Médico da CBF não tenha recebido o laudo oficial sobre a lesão de Daniel Alves, o técnico (da seleção) Mano Menezes conversou ontem com o jogador, e ficou decidida então a sua desconvocação para os amistosos contra a Dinamarca (26 de maio), EUA (30 de maio), México (3 de junho) e Argentina (9 de junho)”, disse, em comunicado oficial, a CBF.

A CBF informou ainda que Mano Menezes analisa a real necessidade de convocar um substituto para os amistosos. A série de partidas servirá de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, bem como definição do plantel de 18 jogadores que defenderá o país na competição.

O Brasil inicia a busca pelo inédito ouro olímpico no futebol no dia 26 de julho contra o Egito no País de Gales. Além da seleção egípcia, a equipe olímpica brasileira enfrentará Bielorrússia e Nova Zelândia na primeira fase do torneio.

#JFCnoJapão: Daniel Alves considera goleada como “inimaginável”

Resultado de 4 a 0 surpreendeu até mesmo o brasileiro, que elogiou bastante seus companheiros de equipe

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Por Luiz Queiroga

A goleada sobre o Santos na final do Mundial de Clubes neste domingo espantou até mesmo os jogadores do Barcelona, segundo o lateral-direito Daniel Alves. Na visão do jogador, ter anulado os principais jogadores santistas foi a chave para conquistar a tranquila vitória:

– Fizemos um jogo muito correto, com uma intensidade espetacular. Conseguimos dificultar o Santos e suas estrelas, seus melhores jogadores, e a bola nunca chegava com uma qualidade que eles estão normalmente acostumados. Isso marcou um pouco a partida, nossas individualidades apareceram e quando isso acontece é bastante complicado – opinou o lateral.

Titular absoluto do esquema de Josep Guardiola, Dani Alves, como é chamado na Espanha, foi um dos principais jogadores da decisão. O defensor não tinha dificuldades com a marcação do lado esquerdo do Santos e ainda deu um passe para Xavi balançar a rede. O brasileiro não parou de tecer elogios aos seus companheiros:

– Sempre é inimaginável ganhar uma final por esse placar. Mas quando você tem jogadores como tem o Barça, tudo é provável e pode acontecer. Temos que estar muito contentes por ter vencido um grande time – finalizou Dani, que ao término da partida consolou durante um bom tempo o garoto Neymar, visivelmente abatido pela derrota, companheiro de Seleção Brasileira.

Thiago Silva comemora gol marcado no fim contra o Barça

No outro lado, Daniel Alves alerta: “Não somos tão grandes como dizem”

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Por Luiz Queiroga

O clássico entre Barcelona e Milan reservou aos torcedores que estiveram presentes no Camp Nou momentos de muita emoção na estreia das duas equipes na UEFA Champions League. Destaque da partida, Thiago Silva foi o responsável pelo empate de 2 a 2 após acertar uma linda cabeçada nos acréscimos do segundo tempo em lance de escanteio.

– Graças a Deus conseguimos este gol no final, que premiou toda a nossa dedicação. Não sabia o que tava sentindo naquele momento, só sei que estou muito feliz. Foi um dos gols mais bonitos que marquei de cabeça. Nós temos trabalhado muito esse tipo de jogada – comemorou o brasileiro.

O zagueiro também admitiu que todos os companheiros de equipe não se abalaram quando o Barcelona foi sorteado no mesmo grupo da competição, pelo fato do Milan também ser considerado um dos maiores clubes do mundo. Mesmo com a excelente campanha dos catalães na última temporada, Thiago Silva fez questão de demonstrar como seu clube é capaz de enfrentar igualmente o time de Messi.

– Assim que saiu o sorteio e vimos que o Barcelona estava em nossa chave, respondemos muitas perguntas sobre isso. Sempre disse que para eles também seria complicado, pois deste lado também tinha um time grande, de tradição. Aliás, o Milan não é grande, é enorme!

Bastante decepcionado, o lateral Daniel Alves não escondeu o abatimento em relação ao empate sofrido, injusto na visão dos jogadores do Barcelona. Para o brasileiro, o time fez uma boa partida, pecando apenas nas finalizações. O gol sofrido aos 47 minutos do segundo tempo foi considerado uma fatalidade pelo que as duas equipes renderam dentro de campo. Mesmo assim, Dani aproveitou o momento para deixar claro que o Barcelona não é tudo aquilo que a imprensa tem endeusado recentemente – além do tropeço na estreia da Champions, a equipe empatou no último final de semana com o modesto Getafe pelo Campeonato Espanhol:

– Fizemos uma grande partida, mas não chutamos. Depois, acaba acontecendo isso (o empate) quando se joga diante de um rival como Milan. Não somos tão grandes como dizem, apenas temos que seguir trabalhando. Nós temos que ficar tranquilos – concluiu o lateral.

“11 Títulos e um Segredo ” – Barcelona vence a Supercopa e Guardiola faz rival comer poeira na Espanha

 Clássico nervoso, jogadores expulsos e mais um título comquistado. Barcelona derrota o rival e causa pesadelos nos madridistas.

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Fábio Marcondes

 

Aos olhos de um pouco mais de 93 mil pagantes,o Barcelona posa para a foto de Campeão. Fonte: AP

Com direito a passe de calcanhar de zagueiro,dois passes e um gol de Lionel Messi, o Barcelona sagrou-se campeão da Supercopa da Espanha ao vencer o arqui-rival Real Madrid na noite de hoje pelo placar de 3 x 2 no Camp Nou.

O primeiro tempo foi de marcação. O Real tentava marcar o adversário,já sabendo do poder de contra-ataque. Mas,aos 14′ não teve jeito. Na falha da defesa madridista,Iniesta recebe passe longo e certeiro de Messi e só têm o trabalho de dar um toquezinho de leve para a bola dormir na rede de Casilhas: 1 a 0.

Com o gol,pensava-se que o Barcelona iria enfim impor o seu rítmo mas, não foi o que aconteceu. Aos 20′, Benzema faz cruzamento para a área e dessa vez quem falha é a zaga do Barça e Cristiano Ronaldo empata: 1 a 1.

Aos 26′, um chute forte da intermediária de Cristiano Ronaldo explodiu na trave e causou arrepios no torcedor catalão.

Os nervos foram se assentando e o Bracelona foi novamente entrando nos trilhos. E com a qualidade de sempre,chegou ao segundo gol aos 44′. Messi resolve dar as cartas e dá um passe pra Piqué que devolve de calcanhar à Messi. O meia – atacante só têm o trabalho de deslocar a bola pro canto baixo de Casillas: 2 a 1 e o primeiro tempo terminaria desta forma.

No segundo tempo,tendo que sair para o tudo ou nada,o técnico José Mourinho, tirou Fábio Coentrão e colocou o brasileiro Marcelo do lado esquerdo. O jogador brasileiro foi a tônica negativa do espetáculo. Logo no primeiro lance,se envolveu em confusão com Daniel Alves e por pouco não foi expulso depois de ter agredido Messi. As disputas foram se tornando mais ríspidas e o jogo foi tomando contornos de ringue de luta-livre.

Aos 23′,o Real assustaria de novo,após cobrança de escanteio Sérgio Ramos aparece livre cabeceia forte,mas Valdés defende. E de tanto insistir o time merengue empataria.

Depois de escanteio cobrado por Kaká, a bola sobraria depois do bate e rebate da zaga e Benzema estufa a rede aos 36′ do segundo tempo.

Aí,aos 42′ numa covardia danada, o Barcelona judiou da zaga do Real. Com três toques,isso mesmo, três toques o ataque catalão furou o bloqueio da zaga merengue e fez outro golaço. Após o gol,o lateral-esquerdo Marcelo agrediu Cesc Fábregas e aí o que era espetéculo virou praça de guerra. Ao apito final,restou ao Real Madrid duas expulsões e além de juntar os cacos,ver a festa e admitir a superioridade do Barcelona.

FICHA TÉCNICA:

BARCELONA 3 x 2 REAL MADRID

Supercopa da Espanha – Decisão – Jogo de volta

Data: 17/08/2011 (quarta-feira)
Local: Camp Nou, em Barcelona (Espanha)

Cartões amarelos: Xavi (Barcelona); Casillas, Cristiano Ronaldo e Khedira, Coentrão e Pepe (Real Madrid)
Cartões vermelhos: Villa (Barcelona), Özil e Marcelo (Real Madrid)

Gols: Iniesta, aos 14min, Cristiano Ronaldo, aos 20min e Messi, aos 44min, do primeiro tempo; Benzema, aos 36min, e Messi, aos 44min, do segundo tempo

Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Abidal; Busquets (Keita), Xavi e Iniesta; Villa (Adriano), Messi e Pedro (Fàbregas)
Técnico: Pep Guardiola

Real Madrid: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Ricardo Carvalho e Coentrão; Khedira (Marcelo), Xabi Alonso, Di Maria (Higuain) e Özil (Kaká); Cristiano Ronaldo e Benzema
Técnico: José Mourinho

#FalaDani: a emoção de conquistar a Europa

Brasileiro admitiu que o título da última UEFA Champions League foi o momento mais emocionante da sua carreira

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Por Luiz Queiroga

Na segunda parte do especial #FalaDani, a adidas perguntou para o lateral Daniel Alves qual o momento mais emocionante em toda a sua carreira até agora. Dentre tantos títulos conquistados em clubes e na Seleção Brasileira, o jogador escolheu o título da UEFA Champions League 2010/2011, quando foi um dos principais destaques da emocionante final contra o Manchester United. Coincidentemente, na temporada 2008/2009, as duas equipes também decidiram o título, mas com o lateral de fora da partida por estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido.

– O momento mais importante e emocionante da minha carreira foi agora na conquista da Liga dos Campeões pelo fato de que quando fomos campeões pela primeira vez, na era Guardiola, eu não pude participar da final, então deixou esse sabor um pouco amargo. Mas o futebol tinha preparado algo mais especial, algo melhor para mim, que foi o Barcelona voltar à final da Champions, em Wembley, e eu poder participar. Acho que foi um momento lindo e maravilhoso na minha carreira.

Daniel Alves foi o lateral direito mais caro contratado pelo Barcelona em toda a sua história, sendo o terceiro jogador que o clube mais gastou para defender as cores da equipe. Desde sua chegada, em 2008, o jogador conquistou diversos títulos importantes com o clube catalão, sendo campeão espanhol, europeu e até mesmo mundial. Além de se consagrar como um dos maiores atletas da posição da atualidade, ganhando inclusive o prêmio de melhor lateral direito do mundo eleito pela Fifa, em 2009.

– Eu acho que faltam palavras para resumir, é um momento tão brilhante, tão alegre e tão emocionante, tudo ao mesmo tempo, porque é um dos títulos mais difíceis de você conseguir. E está sendo tudo muito maravilhoso nesses anos ai no Barcelona, acho que são três anos, um balanço superpositivo, não só de títulos como de jogo também, e a gente esperar poder seguir essa linha aí por muito tempo.

Acompanhe a carreira vitoriosa de Daniel Alves aqui, no Jornalismo FC, e ajude a divulgar esse especial com a hastag #FalaDani em seu perfil no Twitter. Não perca a próxima edição!

Relembre a primeira parte do especial apertando aqui.