Britânico destrona favorito suíço e se emociona ao término do duelo; após 100 anos, Reino Unido consegue voltar ao topo do pódio
Por Luiz Queiroga
Simplesmente de arrepiar! Jogando em casa, considerado a maior esperança do Reino Unido para chegar ao topo do pódio, com o apoio praticamente total da torcida, mas com a pressão de um favorito à frente, Andy Murray conseguiu se superar, venceu Roger Federer e pôde enfim soltar, junto com a sua nação, o grito de campeão após uma longa espera de mais de 100 anos para o esporte na modalidade simples.
Por 3 sets a 0, parciais de 6/2, 6/1 e 6/4, o escocês conquistou a tão desejada medalha de ouro em cima de um rival que o vencera há menos de um mês, em Wimbledon mesmo. O feito impediu Federer a ingressar ao seleto grupo do Career Golden Slam, que consiste no título dos principais torneios do Grand Slam (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open), além do ouro olímpico.
Empurrado pela torcida, Murray foi firme no seu jogo e soube aproveitar a atmosfera a seu favor para fazer 6/2 no primeiro set com bastante ânimo. A sorte também estava ao lado do escocês, que viu a bola bater na rede logo no segundo game para selar o ponto. Federer errou duas vezes e o adversário não desperdiçou os momentos para cravar 2 sets a 0. O terceiro set veio após dois aces seguidos de Andy.
Del Potro desaba em campo após vitória em cima de Djokovic pelo bronze
Lutando pelo terceiro lugar do pódio, o sérvio Novak Djokovic foi derrotado pelo argentino Juan Martín del Potro, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4. Del Potro conquistou a primeira medalha da Argentina nos Jogos de Londres, assim como a inédita em sua carreira na primeira participação olímpica.
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